segunda-feira, 28 de novembro de 2016

terça-feira, 1 de novembro de 2016

ROTINA: AME A SUA

Dia feliz
Cris M. Zanferrari
Cada vez mais me convenço: palavras são entes vivos. Vivem entre nós como se fossem gente, e tanto é verdade que a algumas nos afeiçoamos ternamente, por outras caímos de amores, algumas nos dão medo, outras causam repulsa, e umas tantas há que nos despertam raiva, rancor e até mesmo ódio. Assim como todas as gentes, há palavras para todos os gostos: bonitas, feias, gordas (são encorpadas de sentido), magras (são insuficientes para expressar), gostosas, asquerosas, grandiloquentes, reservadas, e por aí vai. A população das palavras é tão diversa quanto à das gentes e, por isso, jamais chegaremos a conhecê-las todas, o que sequer seria desejável.
Pois bem. Nesse universo que é a linguagem e todas as suas possibilidades, sempre achei que há uma palavra por demais injustiçada. É uma palavra que para a maioria das pessoas se traduz em monotonia, chatice, enfado, mesmice, tédio, e sabe-se lá mais o quê. A maioria das pessoas foge ou quer fugir dela por puro receio de se sentir aprisionado, de sentir como se a vida, feliz e proveitosa, só pudesse acontecer bem longe dela. Sempre mal vista, insultada e caçoada, a pobrezinha da palavra não tem culpa alguma além de expressar o que é mais inerente ao ser humano: o desejo de repetição. Sim, estou falando da rotina.
A rotina é a realização mais cotidiana, mais comezinha, de nosso humano desejo de (nos) repetir. Ela nos dá uma certa segurança e uma relativa tranquilidade, o que não é pouco para os dias de hoje. Saber o que se vai fazer, como se vai fazer, com quem se vai estar, onde se vai terminar o dia, ou seja, saber que “todo dia vai ser tudo igual” pode ser, ao contrário do que se supõe, libertador. É uma imensa liberdade não precisar decidir todo dia de novo as mínimas coisas, os ínfimos afazeres. Conhecer a cartilha do ABC diário é não ter que precisar todo novo dia reaprender a ler. É ou não é uma bênção?
Aliás, a gente só percebe a rotina como algo sagrado quando ela nos falta. Quem, enfermo num leito de hospital, não preferiu trocar a doença pelo mais chato dia de trabalho? Quem, diante de uma tragédia pessoal, não desejou regressar ao mais “comum e normal” de seus dias? Quem, em circunstâncias as mais adversas, não ansiou pela paz e pelo sossego dos dias (quase) todos iguais? E não é preciso pensar só nas mazelas para sentir falta da famigerada rotina. Viaje pra ver. De preferência, para o exterior. E por mais de quinze dias. Passadas a empolgação com as novas paisagens e a avidez por provar os pratos típicos, você já estará se chateando por dormir numa cama que não é a sua, por ter de entender e fazer-se entender numa língua que também não é a sua, por sentir falta do tempero da sua comidinha básica. Num mundo cada vez mais “personal”, já parou pra pensar que a rotina é a coisa mais pessoal que a gente pode ter? Todo mundo tem, ou deveria ter, uma rotina pra chamar de sua. Porque tudo nela, na verdade, é seu: seus hábitos, seus costumes, suas manias, seu jeito de ser e de fazer as coisas todas.
Pensando bem, talvez seja por causa desse sentimento de pertencimento (minha rotina me pertence), quase maternal, que rotina sempre me pareceu uma palavra tão feminina. Inspira cuidados e até _ por que não?_ uma certa devoção. A verdade é que nem sempre lhe dão o devido valor. Fosse eu publicitária, lançaria uma campanha para promover a saúde e o bem-estar através da valorização da rotina. Seria clara e objetiva, como todo imperativo na vida: “Rotina: conquiste a sua!”, “Rotina: ame a sua!”
E por falar em amor, creio que não pode haver indicador mais legítimo de uma vida bem aproveitada do que amar a própria rotina. É claro que as exceções são sempre bem-vindas, porque pelo bem ou pelo mal nos ajudam a recompor a forma como vemos o mundo. Mas a vida acontece mesmo é no dia a dia, na constância de tudo que segue seu próprio ritmo, nesse equilíbrio estável que é poder (se) repetir. Por isso, gosto quando meu dia termina com a mesma constatação do personagem de Benedetti ao fazer um balanço das suas vinte e quatro horas: “Hoje foi um dia feliz; só rotina.”

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Amor e Determinação simplesmente

Noivos vendem brownie na Trasladação para pagar casamento

Com cerimônia marcada para 20 de abril do ano que vem, no auxílio ajuda de Nossa Senhora de Nazaré, seguem motivados durante a procissão

Por: Redação ORM News Em 08 DE OUTUBRO, 2016 - 21H04 - CÍRIO
O casal Luana Sousa e Thiago Pinotti, mais uma vez juntos com a intercessão em nossa Senhora a de Nazaré, resolveram vender brownies tradicionais, durante o trajeto da trasladação neste sábado (08), para custear o casamento.  
Segundo a noiva, o até então namorado fez esse tipo de bolo para experimentar meio que sem pretensão. Anos depois, a ideia das vendas veio  após verem o valor dos custos do casamento e decidiram se mobilizar. 'O Thiago aprendeu a receita, anos atrás vendo o programa da Ana Maia Braga e é ele quem vai pra cozinha', disse Luana. O casal já conseguiu comprar o apartamento. 'Nosso salário vai todo para as parcelas da nossa casa. O brownie vai ajudar nos custos da festa', disse Luana Sousa emocionada.
Foto: Max Júnior/ Portal ORMFoto: Max Júnior/ Portal ORM
Juntos desde 2011, a cerimônia está prevista para o dia 20 de abril de 2017 e até lá eles vão manter as vendas. Quem quiser saborear os doces, pode encontrá-los nos finais de semana  nas praças da República e  Batista Campos, com preços de R$ 5 (o tradicional) e  R$12 (o pote).
É com fé em Nossa Senhora de Nazaré que os noivos seguem motivados durante a procissão e esperam realizar o sonho do matrimônio. 'Esperamos as bênçãos de Nossa senhora. A gente quer que dê tudo certo', completou Thiago.


quarta-feira, 15 de junho de 2016

Esta é minha filha. Uma pessoa singular.

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Esta é minha filha. Uma pessoa singular.


Casal vende brownie nas ruas para ajudar a pagar festa de casamento

Luanna Alysse e Thiago Pinotti conseguem dinheiro extra com doces.
Meta é pagar a decoração do casamento até outubro.

Catarina BarbosaDo G1 PA
Casal paga parcelas do salão e buffet com o dinheiro dos brownies.  (Foto: Luanna/Arquivo pessoal)Casal paga parcelas do salão e buffet com o dinheiro dos brownies. (Foto: Luanna Alysse/Arquivo pessoal)
Um casal de paraenses decidiu ir às ruas vender brownie para poder realizar sua festa de casamento dos sonhos. A ideia surgiu depois que eles noivaram e descobriram o alto custo do evento, que não cabia no orçamento do casal. Para solucionar o problema, eles recorreram às vendas de maneira diferente: o casal percorre a cidade em uma foodbike decorada com flores, usando camisas personalizadas com a inscrição 'Missão Casamento'.
 
Ao ver que era tudo muito caro, dei a ideia. Para ele aceitar vender nas ruas foi um parto, porque ele é muito tímido. Foi quando eu disse: 'namo, ou é isso ou é isso"
Luanna Alysse, administradora
A administradora Luanna Alysse, 32 anos e o técnico de informática, Thiago Pinotti, 34, se conheceram em 2011. Em 2013, decidiram noivar e em 2014 começaram a pesquisar os orçamentos da festa. "Lembro que o primeiro foi o da banda que eu mais queria, aí foi decepção total porque era muito caro", brinca a noiva, que adicionou um pequeno véu ao seu figurino de vendedora.
Devido aos preços, eles recorreram à venda dos doces desde janeiro deste ano na Praça Batista Campos, em Belém, mas atualmente expandiram o local de vendas para atender a demanda após ganharem notoriedade em um evento de economia criativa realizado em Belém.
Além da cesta personalizada, o casal tem uma foodbike. O preço do brownie é R$ 5. (Foto: Luana Alyse/Arquivo Pessoal)Além da cesta personalizada, o casal tem uma
foodbike. (Foto: Luanna Alyse/Arquivo Pessoal)
O casal vende cerca de 400 brownies por mês ao valor de R$ 5 cada, o que garante um faturamento de R$ 2 mil, mas ainda é preciso tirar os custos do produto. O que sobra é usado para pagar as parcelas do buffet ou guardado para dar entrada na decoração do salão.
Da encomenda para as ruas
A forma de vender o doce foi de certa modo aperfeiçoada. Thiago Pinotti já vendia o produto, mas por encomenda. Luanna conta que a marca dele já tinha cinco anos de mercado.
"Ao ver que era tudo muito caro, dei a ideia. Para ele aceitar vender nas ruas foi um parto, porque ele é muito tímido. Foi quando eu disse: 'namo, ou é isso ou é isso'”, relembra a adminstradora.
Sarah ia para o aniversário do irmão e comprou seis brownies para ajudar o casal. (Foto: Luana Alyse/Arquivo Pessoal)Sarah ia para o aniversário do irmão e comprou
seis brownies para ajudar o casal.
(Foto: Luanna Alyse/Arquivo Pessoal)
Amor compartilhado
Luanna conta ainda que com as vendas acaba conhecendo histórias de amor de todo o tipo. "Tem de tudo, desde o casal que está junto há 40 anos e continua apaixonado até aqueles que acabaram de ficar viúvos e ficam emocionados com a gente que está iniciando uma vida em parceria", diz.

Apesar da maioria das histórias serem positivas, há quem jogue balde de água fria no casal. "Isso vem, normalmente, dos que se divorciaram. Eles perguntam: mas vocês têm certeza que querem casar mesmo? Só que eu levo na brincadeira. Há ainda os que não aprovam nem um pouco a ideia e não dão a mínima. São poucos, mas existem, porque sempre tem gente do contra, né?", relata.
A estudante de gestão ambiental, Sarah Sfair, é uma das que aprovam a ideia. "Eu adorei a ideia e além de querer ajudar comprei, porque era aniversário do meu irmão, então pedi seis brownies e levei um para cada pessoa que ia estar com a gente. Todo mundo amou", afirma.

Além da missão casamento
A data do casamento está marcada para o dia 20 de abril de 2017 e eles manterão as vendas até o dia da união. “Até outubro deste ano, a gente espera pagar uma parte da decoração, já que nossa renda mensal está quase toda comprometida com o casamento. Mas quando passar a missão casamento, vamos manter as vendas através de encomendas e da foodbike em eventos", ressalta.
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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

APROVEITANDO O CARNAVAL COM MODERAÇÃO

Boa Tarde a todos. Depois de um longo tempo, estou aqui novamente. Retornando com essas fotografias incríveis que mostram um lado no mínimo muito engraçado da vida. Aproveitem. Beijos. 




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Fotografias que mostram a história de outro ponto de vista

by Flávio Croffi
Fotografias-Historicas-capa
Essas fotografias mostram a história de um outro ponto de vista. Como estamos acostumados a ver personalidades conhecidas em momentos “mentirosos”, elas passam uma imagem mais verdadeira dessas pessoas, geralmente desfrutando de eventos do cotidiano.
Confira.

A história de outro ponto de vista

Alain Delon conversa com uma garota enquanto Mick Jagger fica de ‘vela’

Fotografias-Historicas-(14)

Salvador Dalí passeia na rua com seu charmoso tamanduá, 1969

Fotografias-Historicas-(2)

Osama Bin Laden de férias com a família na Suécia, 1970

Fotografias-Historicas-(11)

A moda dos chapéus em Nova York em 1939

Fotografias-Historicas-(13)

Alfred Hitchcock brincando com os netos, 1960

Fotografias-Historicas-(3)

Estudantes da Universidade de Princeton depois de brincar com bolas de neve, 1893

Fotografias-Historicas-(1)

George Lucas e Steven Spielberg brincando com pistolas de água, no Sri Lanka, 1983

Fotografias-Historicas-(5)

Mulher armena de 106 anos que defendia sua casa, 1990

Fotografias-Historicas-(6)

Carregamento de um HD de 5MB da IBM, 1956

Fotografias-Historicas-(10)

Inundações em Paris, 1924

Fotografias-Historicas-(7)

Nikola Tesla em seu laboratório

Fotografias-Historicas-(9)

Ernest Hemingway e as consequências de sua festa

Fotografias-Historicas-(15)

Mulheres protestam contra o uso forçado de hijab no Irã um dia após a revolução islâmica em 1979

Fotografias-Historicas-(17)

Última foto do Titanic navegando, 1912

Fotografias-Historicas-(8)

Audrey Hepburn faz compras com seu cervo, Beverly Hills, 1958

Fotografias-Historicas-(16)

Modelos Dior andar pelas ruas de Moscou, em período soviético, 1956

Fotografias-Historicas-(12)

Homem francês acende o charuto de Winston Churchill de 1944

Fotografias-Historicas-(1a)

Pausa para fumar no edifício RCA Building, 1932

Fotografias-Historicas-(4)

O selo do túmulo de Tutankhamun de 1922. Permaneceu intacto por 3.245 anos

Fotografias-Historicas-(2a)

Flávio Croffi | Fevereiro 4, 2016 às 10:28 am | Etiquetas: história | Categorias: ArteFotografia | URL: http://geekness.com.br/?p=39722