Casar sem frescura por Claudia Matarazzo

etiqueta sem frescura

10 MICOS A EVITAR EM CASAMENTOS

por: 

Claudia Matarazzo

Casamentos eram festas até divertidas . Aí se transformaram em mega eventos, com tantos efeitos especiais a ponto de hoje, algumas cerimônias parecerem verdadeiros pesadelos.

E bota pesadelo nisso: comida meia boca, servida muito tarde, poucos lugares para sentar e, tantos convidados que mal se consegue transitar nos salões – imensos e impessoais.

Mas é possível organizar um casamento evitando algumas armadilhas fatais:

Mega Lista de convidados – comece cortando custos e facilitando a logística.A tendência agora são casamentos menores ( até no máximo 150 pessoas) onde todos tenham um tratamento VIP e exclusivo.

Colegas de academia, de trabalho e até mesmo gente que nunca foi a sua casa para um café não precisa ser convidada em um momento tão íntimo. É mais simples do que parece.

Cortejo interminável/altar apinhado – sei que o costume varia de acordo com a região (no nordeste há regiões que usam até 15 casais!). Mas, até para valoriza os padrinhos, pense em no máximo dois casais de cada lado. Com os pais dos noivos seu altar ficará organizado e elegante

Madrinha de Preto no altar – ainda que a noiva em questão tenha deixado a roupa a seu critério evite o preto total no altar. Branco, creme e gelo também – por motivos óbvios. Na festa estão liberados.

Noiva seminua – não se trata de moral e sim de usar um modelo adequado ao contexto. Para que tanta exposição em um momento em que esta já acontece naturalmente, pelas circunstâncias?

Gelo seco na pista – e outros efeitos especiais semi tóxicos e de gosto duvidoso. Melhor investir em boa música e timing bem feito.

Atrasar o serviço de bufê – há quem acredite que servindo tarde (o jantar ou almoço) a festa dura mais tempo. Mas só aumenta o pileque dos convidados – e boa parte sai antes para comer.

Regular a lembrancinha – naturalmente lembrancinhas são feitas para serem levadas uma por casal. Mas há quem peça mais uma. Quem distribui deve estar instruído para não regular. É claro que o convidado também tem que se tocar e não pedir mais que uma por pessoa.

Brincadeira tem limite – ainda mais nesse dia. Todo tipo de gracinha já deve ter sido feita antes – nos chás de panela, despedidas de solteiro/a etc. Não custa maneirar para não descambar para o mau gosto.

Discursos intermináveis – por melhor que você fale, por melhor que seja a intenção, lembre que ninguém está lá para ouvir longas estórias ou causos. Se quiser fale elegantemente – ou seja: dois minutos. E mais que suficiente.

Tapas para pegar o buquê – já vi tanto: convidadas se estapeando para pelas flores. É para ser divertido gente, não um barraco, com convidadas descabeladas brigando de pileque! Muita calma nessa hora meninas, até porquê , se não pegarem esse, haverá outro logo logo…

Curiosidades sobre o banho

Na foto acima uma mulher aparece usando apenas jóias dento de uma banheira em plena natureza. Ela preparava seu corpo para as núpcias de casamento. Pode parecer surreal para o olhar contemporâneo,  mas cenas como essa aconteciam raramente. Os banhos eram vistos com desconfiança pela ameaça constante de contaminação. Só os mais ricos  tinham acesso a água pura e por ser um bem caríssimo ficava restrito a ocasiões especiais. 

No século 17 Luís XIV ficou famoso por só ter tomado um banho em toda a vida.

A higiene passava sobretudo pela aparencia: as penteadeiras da época eram cheias de perfumes e o unico gesto real de limpeza se resumia a friccionar um pano contra a pele.

Até a Idade Média, nao havia pudor em ficar pelado em frente aos outros, tanto que os banhos eram públicos.  A grande mudança veio durante a Renascença. Depois de séculos de voyeurismo, muita coisa mudou. Hoje usamos máscaras de creme no rosto e bronzeamento artificial. Nada mais atual quando se trata de higiene nos dias de hoje.

Você merece essa experiência.

Monte dos Cabaços. Vinho tinto da região de Alentejano. Como já tomei alguns vinhos posso dizer que este é macio e aveludado. Ideal para tomar em todas as noites de sábado.

Cinema: luxo acessível

A incrível história de Adeliane

Imagine-se começando a vida ao lado da pessoa amada e um lindo filho recém-nascido. Em uma viagem qualquer de carro, ocorre um acidente e, de repente, você ganha um dom estranho: o de viver sem envelhecer. O que, à primeira vista, parece maravilhoso, já que não envelhecer significa poder aproveitar mais tempo a vida, se torna uma maldição, pois todos aqueles que se ama, invariavelmente, acabam perecendo.

Em linhas gerais, esse o enredo de A incrível história de Adaline, filme que está em cartaz nos cinemas brasileiros. O grande acerto da produção é centrar a trama em torno das angústias da personagem principal, que sente o prazer de ver os anos passarem sem nenhuma mudança física e, simultaneamente, a tristeza de ver seus entes queridos seguindo para um destino diferente do seu.

A falta de objetivos na vida eterna da protagonista vai ser posta em cheque no momento em que ela encontra um novo amor. Ela, que vivia reclusa e se recusava a aproximar-se de alguém sabendo que a dor da perda seria inevitável, deixa-se levar pela paixão cujas consequências fogem totalmente do seu controle.

Adaline é interpretada pela atriz Blake Lively, pouco conhecida do público brasileiro mas que fornece à personagem principal da história uma credibilidade que faz o espectador esquecer um pouco o absurdo do enredo. No elenco, ainda destaca-se Harrison Ford, em um papel bem  diferente dos tradicionais heróis de ação pelos quais o ator ficou famoso.

O filme propõe uma reflexão sobre a vida, a morte, o amor e a família e deixa com o espectador a decisão de julgar se a imortalidade é um benção ou uma punição.

Luxo, essa postagem é puro luxo

Home

Colunistas

Um luxo à sua maneira

Você entende o que é o luxo?

Palavra difícil de ser decifrada assim como a moda. Luxo pode ser uma sensação de espírito? Tenho discutido sobre o assunto com amigos, literatos e outros consumidores extremistas e amantes do consumo. Alguns são categóricos e ligam o luxo ao consumo de coisas extremamente raras. Outros, não tão radicais, acreditam que o luxo é ter tempo para se dedicar a novos projetos, pequenos prazeres, grandes momentos não necessariamente ligados ao comprar ou pagar fortunas por algo extremamente desnecessário.

Fico na linha do meio. Luxo para mim é, por exemplo, viver em Paris. Foi o maior luxo que me concedi na vida. Vir morar aqui e tentar entender como esse mecanismo funciona. Como é a  relação entre moda-luxo e estilo de vida. Não é fácil compreender a sutil ligação entre um assunto e outro, pois existem inúmeras maneiras de viver o luxo, então concluo que todos têm uma verdade dentre de seus conceitos.

Mas, amo me perder entre as luxuosidades que cruzo no meu dia-a-dia parisiense. Mulheres escandalosamente lindas vestindo peças de marcas caríssimas. Vestidos e bolsas que podem custar o valor de um carro, mas que são apenas roupas e acessórios aos olhos de quem não se interessa pelo assunto. Aí começamos a entrar no luxo que não é apara aparentar e sim para desfrutar.Dizem muitos que esse é o verdadeiro luxo. O luxe-cachée. O que não ostenta, o que te dá prazer, o que é seu, especial, particular.

O luxo maior da vida está nas pequenas coisas ? Pode ser, mas está também em dar-se ao desfrute de aproveitar enormes excessos para poder se sentir especial. O luxo é, antes de tudo, algo que você vive e não divide? Pode dividir sim. Uma grande viagem, um grande quarto de hotel, um maravilhoso e precioso jantar. Podemos tanto com o luxo que não cabe numa matéria apenas. Vou mostrar em imagens alguns momentos luxuosos de Paris ligados à moda e à vida. Mês que vem tem mais. Se liga aqui comigo que essa coluna está apenas estreando e a terapia vai ser profunda. Para mim e espero que para vocês. Bisous.

Senti-lo, apreciá-lo.

Uma boa imagem de moda para entender e apreciar o luxo do bem vestir e do bem viver. A roupa é linda, eles mais ainda. O que nos transporta para o luxo absoluto? A felicidade que ele pode te dar, baby. Valorize o que você consome e o que você vive.

É luxo puro.

Um modelo de preto nada básico. Tudo altamente fora do comum. Se você tem essa possibilidade invada diferentes nomes, escolha novos modelos de marcas que você ama. Um exemplo? As novas bolsas da Dior. É um deleite entrar num campo onde você não estará usando o que todas usam. Isso é luxo. Ser  diferente. Exclusiva.

Desfrute.

Um bom modo de se mostrar luxuosa é não usar bolsas, afinal você já está com uma roupa maravilhosa e o seu motorista te espera para que você não estrague o seu lindo escarpin. A bolsa fica no banco do carro. Reservada para momentos mais propícios, como por exemplo retocar o batom. Desfrute puro.

Mas também….

Luxo pode ser exagerar à sua maneira. Do seu jeito. Com suavidade. Flores no cabelo, casacos bordados à mão, tudo exclusivo, modismos que só quem conhece o assunto pode reconhecer . É uma espécie de luxo.

Bolsa exprime personalidade de quem usa e satisfação interna

Home

Colunistas

Bolsas que são joias

 O que há de mais top em bolsas.

Do designer David Mouawad, a bolsa 1001 Noites de Diamantes é feita em ouro branco e leva 4.500 diamantes incrustados. Avaliada em US$ 3,9 milhões.

A bolsa é um acessório que revela estilo e personalidade. Em suas diferentes formas, cores e tamanhos, é um item indispensável e desejado do universo feminino. Uma bolsa de grife é um símbolo que distingue quem a usa. O que dizer, então, quando custa mais que uma obra de arte ou que um carro ou iate de luxo? Ou até os três juntos?

 

Algumas dessas joias, foram selecionadas pela Terapia do Luxo. Incrustada  de diamantes, ouro branco ou rosa, pedras preciosas ou couro de crocodilo com tratamento especial. Qual a sua preferida?

Versão joia da Hermès Birkin em ouro rosa (ou branco), cravejada com 2.712 diamantes de 90 quilates. US$ 1,9 milhão

Chanel Diamond Forever Tote Bag, lançada em 2007 em edição limitada de apenas 13 peças em couro branco de crocodilo e fecho de ouro branco com 334 diamantes. Por US$ 261 mil.

O clássico modelo Binkin, da Hermès, feito em couro de crocodilo matte, com fecho de ouro branco recoberto com diamantes, custa US$ 120 mil

Clutch Cleopatra, feita com couro prateado de crocodilo, ouro branco e 1500 diamantes é assinada por Lana Marks. Preço: US$ 100 mil

A bolsa-joia Rose, assinada pela designer húngara Judith Leiber é coberta por diamantes, turmalinas e safiras. Avaliada em US$ 90 mil

Vinho sempre ele. Maravilhoso. Hoje estou tomando um Casillero Del Diablo :chileno

Vinho deixa seus rins saudáveis

Vinho serve para uma porção de coisas: prolonga a juventude, deixa o casamento (e a vida) mais feliz. Mas isso tudo a gente já tinha contado por aqui. Agora a ciência veio com outra novidade: vinho faz bem aos rins.

É o que garante um estudo feito por pesquisadores da Universidade do Colorado-Denver. Eles analisaram a saúde de quase 6 mil indivíduos e o consumo de vinho de cada um. Pouco mais de 1 mil dos participantes tinham uma doença crônica nos rins.

E eles concluíram que o consumo moderado de vinho mantem os rins saudáveis e protege o coração. Segundo a pesquisa, entre as pessoas que tomam pelo menos uma taça por dia, a prevalência de doenças crônicas nos rins era 37% menor do que entre os que não tomam nada da bebida. Os fãs de vinho também diminuíam em 29% os riscos de ter problemas cardíacos.

Mas antes de você sair por aí bebendo todo o vinho do mundo não se esqueça: os benefícios só valem para o consumo MODERADO.

Vinho é tudo de bom

A relação da mulher com o vinho

 

Na França, entre o fim do século XIX e início do século XX, a imagem da mulher com uma taça de vinho não era algo tão “normal” ou “aceitável” como os dias atuais. Apesar da imagem apresentar uma mulher desinibida e libertadora, ainda assim, era considerada “vulgar” e manchava a honra e a dignidade da mulher!

De acordo com Jean-Pierre Corbeau, Professor de Sociologia de Consumo e Nutrição da Universidade de Tours, na França, em entrevista para o site Aufeminin, a bebida sempre teve uma relação de tabu baseado em três princípios diferentes. O primeiro seria a incompatibilidade do vinho com a função reprodutiva das mulheres. Em segundo lugar, vinho possuía uma relação com a mulher e seu sangue menstrual impuro, uma vez que a bebida era considerada pura e divina.  E, por fim, o princípio  mais chocante:  o de que a bebida seria uma prerrogativa das mulheres sem moral, como as prostitutas e amantes.

De uma forma ou de outra, durante muito tempo o vinho sempre esteve ligado ao prazer e à sedução, ao erotismo e o prazer pelo prazer.

Entretanto, com o aumento da liberdade feminina a partir da década de 70, o consumo do vinho foi transformado em um sinal de protesto social na Europa. As mulheres, pelo menos aquelas que pertenciam à elite intelectual e artística, passaram a se expor publicamente com taças de vinhos e cigarros.

Logo, o consumo do vinho passou a ser muito mais atrativo para todos. O fator saúde ganhava notoriedade, por isso, ingerir taças de vinho passou a ser u,a prática de todos, e não uma exclusividade dos homens.

E o que elas preferem? De acordo com as pesquisas, as mulheres buscam emoções imediatas em termos de sabores. Elas querem sentir seus aromas, comparar suas cores e descobrir seus efeitos. No Brasil, a preferência é, sem dúvida, pelo vinho tinto, mas, aos poucos, as brasileiras começam a descobrir outras tonalidades, além da atração pelo espumante/champagne.

Chic é saber sempre mais

etiqueta sem frescura

FINGER FOOD , FOOD TRUCK E COMO COMER COM A MÃO

por: 

Claudia Matarazzo

 Com a moda da finger food e agora com os food trucks, que  levam  comida para os quatro cantos das cidades, o jeito é aprender a comer com as mãos – com classe!

Muitas vezes há mesinhas improvisadas para pelo menos apoiar pratinhos e copos. Mas, quando isso não acontece, é preciso  ir contra tudo que nos foi ensinado na infância e usar as mãos para comer.

Mas, quem disse que mudar os hábitos não é uma aventura válida?

O desafio é fazer isso de forma minimamente elegante, sem e lambuzar demais ou manchar a roupa. Vale a pena tentar pois existem muito mais tipos de comida que se come com a mão do que pensamos.

Além das tradicionais coxinhas, pastéis ,empadinhas etc tem:

Comida árabe – além das esfihas, come-se também o tabule dentro da folha de alface, ou mesmo o falafel, homos, coalhada seca babahanuch dentro do pão sírio

TABULE PRONTO PARA SER DEGUSTADO COM AS MÃOS

Sushis e sashimis – são feitos também para comer com a mão! Dito por Lume Toyoda grande professora de etiqueta japonesa aqui no Brasil. Ocorre que aqui, a gente acaba afogando o sashimi no shoyu então não dá certo.

SASHIMI: O CERTO É COM POUCO SHOYU

Pois a técnica correta é pegar o sashimi e molhar o lado do peixe (e não do arroz que pesa e desmonta com o molho).

Além de o sabor ficar mais suave , permite que você coma com as mãos – como fazem no Japão.

Tacos Mexicanos – também come-se com a mão e agora as taquerias estão super na moda . Mas atenção: se escolher um recheio mais molhado é preciso comer logo senão a massa amolece e se desfaz impedindo que você coma com classe..

TACOS MEXICANOS

Empanadas argentinas e chilenas – quando estive na Argentina em uma famosa casa de empanadas reparei que todos os locais comiam com as mãos muito naturalmente enquanto que os turistas como eu brigavam para partir com garfo e faca sem perder o recheio..

Larguei os talheres na hora e me diverti muito mais.

Pizza – na Itália come-se muuuito pizza com a mão. Mas, dobra-se o pedaço ao meio para permitir uma pegada mais firme. Com uma técnica de não inclinar, claro, para não escorrer gordura etc.

Em tempo: não dá pra comer com a mão a Pizza Califórnia que é invenção nossa…

Hamburguers e Cachorro quente – com a mão lógico – mas aqui, mais uma vez, não dá pra pedir o Mac duplo com todos os molhos e abocanhar elegantemente…Pelo menos não em pé. Certifique-se de ter apoio e muitos guardanapos

HAMBURGUER – NEM SEMPRE FÁCIL COMER COM A MÃO.

Não custa prevenir: se estiver na rua ou em pé arme-se com muitos guardanapos de papel. Recebendo na sua casa, coloque a disposição pratinhos de sobremesa ou mesmo descartáveis bonitinhos – e vários pacotes de guardanapos de papel espalhados estrategicamente.

Um pouco mais de Sampa

Criança morta de Cândido Portinari.

A virgem do véu azul

Minhas aventuras por Sampa

Livraria Cultura no Conjunto Nacional 

Praça da Se

a da Sé

Ainda no Masp